
Nunca consegui ir "à praia", nos Açores. Mesmo quando ela existia e as vagas não se limitavam a deitarem-se em rochas. Fiz sempre como os que ali tinham nascido: "ia ao mar". E ir ao mar era como ir à igreja, ajoelhávamo-nos diante da omnipotência natural. E nessas circunstâncias, como noutras, sentíamos a mão do divino afagar-nos de leve a cabeça.
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